A professora de matemática Enedina Monteiro, de 42 anos, foi assassinada com três tiros na noite de terça-feira (6) num bairro de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A Polícia Civil ainda não tem uma linha de investigação, mas descarta a possibilidade de latrocínio porque não foi roubado nada da professora.
Enedina deu aulas no ensino médio do colégio Professor Colares e voltou para casa, por volta das 22h30. Ela esperava a abertura do portão eletrônico, de dentro de seu carro, quando levou três tiros de um desconhecido, que estava em um carro escuro em frente à casa da vítima. Vizinhos que ouviram os disparos e viram o veículo prestaram depoimento na delegacia. A delegada Araci Carmem Costa afirma que ainda é "precipitado" apontar suspeitos. A morte da professora comoveu os colegas e alunos. As aulas foram suspensas nesta quarta-feira (7) no colégio. O corpo de Enedina foi sepultado em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. "Ela era uma pessoa formidável", resumiu a funcionária da escola, Beatriz Aparecida Guimarães.
Segundo a delegada, Enedina não tinha nenhum registro de ameaça na delegacia, nem os colegas de trabalho perceberam algum comportamento estranho na vítima na noite do crime. "Nós conversamos, brincamos e estava tudo normal", acrescentou Beatriz. Enedina não tinha filhos e morava sozinha. Ela é ex-mulher do empresário Quintino Monteiro, preso em Ponta Grossa em 2009 por suspeita de envolvimento no roubo de cargas de medicamentos.
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