A Escola Municipal Ernesto Milani, no município de Quatro Barras, está engajada na conscientização de alunos e pais contra os perigos do mosquito Aedes aegypti. A professora Francelina Martins dos Santos tem liderado uma iniciativa para mobilizar todos na busca de informação e prevenção.
Participando do projeto de incentivo à leitura e à cidadania Ler e Pensar, Francelina afirma que o jornal é aliado principal nesse processo. “O problema é de ordem nacional e preocupa toda a população. O uso da Gazeta do Povo na escola abriu nossos olhos para fazer alguma coisa de fato. Todos abraçaram a causa, propiciaram o debate e promoveram muita leitura”, afirma.
Tudo começou na sala dos professores, quando leram a notícia 18 cidades do Paraná têm epidemia de dengue; mais duas mortes são confirmadas. A equipe pedagógica, reiterando a gravidade do assunto, logo percebeu que a escola deveria fazer algo para que a cidade não entrasse nessa estatística. “A ideia foi unir todos contra o mosquito. Com base no jornal, criamos um verdadeiro movimento antidengue”, relata.
Todos da equipe da escola se envolveram: fizeram rodas de conversa, levaram a informação jornalística às turmas, distribuíram cartazes e banneres, instigaram famílias a tomar cuidados na prevenção, buscaram vídeos, e chegaram até a fabricar o repelente caseiro.
Cada ano de ensino se manifestou à sua maneira. As turmas do 1º ano realizaram atividades lúdicas, como teatro, fabricação de máscaras e leituras de gibis. No 3º ano, o foco foi confecção de cartazes de conscientização e produção musical. Já os alunos do 2º ano exploraram exaustivamente a interpretação e produção de textos.
Ao final, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e de Educação, uma palestra com especialistas reuniu ouvintes de todos os anos.
“Todos esses trabalhos só foram possíveis graças ao uso do jornal na escola, que possibilitou aprofundar o tema e principalmente mudou a convivência e a prática social de combate à dengue. Estamos muito satisfeitos, pois reuniu de fato a equipe pedagógica, professores, funcionários e comunidade escolar”, conclui a professora Francelina.
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