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danos morais

Professora que repassou desenhos pornográficos a alunos processa prefeitura

 | Banda B/Divulgação
(Foto: Banda B/Divulgação)

A professora que repassou desenhos considerados pornográficos a alunos de uma escola municipal de Agudos do Sul, na região metropolitana de Curitiba, entrou com um processo contra o município. Na ação, a educadora pede uma indenização de R$ 10 mil, como forma de reparar os danos morais que ela teria sofrido, por ter sido afastada da sala de aula logo depois do incidente.

A Secretaria de Educação de Agudos do Sul foi notificada do processo na última sexta-feira (29). Responsável pela pasta, a secretária Elange Negrelli disse que foi pega de surpresa e que vai apresentar defesa à Justiça, argumentando que determinou o afastamento da professora, acatando orientação do Conselho Tutelar e do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

“Eu levei o maior susto, porque a Secretaria deu o maior apoio a ela [à educadora] em tudo, tudo, tudo. Foi uma injustiça o que ela fez. Eu acho uma atitude lamentável”, disse a secretária.

O caso ocorreu no início de março, na Escola Municipal Cecília Meireles. A professora do 4º ano do ensino fundamental passou a seus alunos desenhos com conteúdo pornográfico, para que eles o colorissem. O caso foi denunciado por pais, que viram a ilustração.

Após o incidente, a educadora foi afastada por um período de 15 dias. Após o prazo, ela foi reincorporada, mas foi substituída. Segundo a Secretaria de Educação, a própria professora pediu para lecionar em outra unidade. Hoje, ela dá aulas para alunos do maternal, em uma creche municipal. O nome da professora não foi divulgado.

Na ocasião, o MP-PR confirmou que instaurou um procedimento para investigar o caso, mas a apuração seguia sob sigilo, por envolver crianças. Como o caso já vinha sendo investigado, a Secretaria de Educação optou por não instaurar nenhum processo administrativo.

“Já estava correndo um processo no MP e estava tudo resolvido com os pais, que entenderam que tudo não passou de um erro lamentável da professora. Ela já estava sofrendo, então, na época, a gente entendeu”, apontou Elange.

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