Uma professora universitária de 35 anos e o namorado dela, um montador de computadores de 36 anos, foram presos nesta segunda-feira (27), em São Paulo, acusados de pedofilia. A professora faz doutorado em Anatomia Humana na Universidade de São Paulo (USP).
A mulher foi detida na própria casa, na região do Tatuapé, zona leste, onde foram encontrados diversos objetos, como algemas, máscaras, chicotes, roupas de couro e coleiras. Havia também seringas. A polícia chegou aos dois após o pai de uma adolescente de 14 anos desconfiar do comportamento da filha. A dupla tirou fotos da adolescente e do próprio casal em posições eróticas e divulgou as imagens na internet.
Eles namoravam havia cinco anos. O contato deles com a jovem, segundo o pai da vítima, começou em uma sala de bate-papo pela internet. O pai achou que a filha estava mais quieta.
Ele comprou um software espião e instalou no notebook da jovem. Ele chegou a pedir demissão do emprego de frentista para acompanhar o caso. Nem para a família ele contou. "Fiquei quieto por duas semanas sem dormir, sem comer direito. Só monitorando de dia, de noite e aguardando o momento certo", contou o frentista de 42 anos.
A menina teria sido convencida a participar de uma sessão de sadomasoquismo. Eles começaram a conversar no dia 21 de julho. Uma semana depois foram tiradas as fotos. Eles chegaram a marcar um novo encontro, que não aconteceu. A polícia abriu um inquérito para averiguar se ocorreu relação sexual com a jovem.
Segundo a polícia, os encontros aconteceram na casa da professora. No computador da suspeita há fotos da adolescente mantendo relações sexuais com o casal. O material foi divulgado na internet. A aluna, que está na 8ª série, vai passar por acompanhamento psicológico, de acordo com o pai.
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