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Professora visitava a praia desde criança

O pai de Telma, o médico Ivan Fontoura, tem casa no balneário de Shangri-lá há cerca de 20 anos. Todos os filhos costumavam frequentar o local. A família descia para a praia nos fins de semana e, principalmente, na temporada. Em férias, Telma estava na praia com a filha desde a última quinta-feira. Desta vez, ficaram em um sobrado que a professora tinha comprado há dois anos, próximo à casa do pai. Antes disso, ela também havia adquirido uma residência em Pontal do Paraná, que atualmente está alugada.

No domingo, Telma foi caminhar como era de costume. "Ela nunca gostou de futebol e como estava passando na televisão a final da Copa, resolveu sair", conta a amiga Mari Schaffer. Ela saiu às 16 horas e o pai dela acredita que ela foi morta logo em seguida, por volta das 17 horas, porque o corpo dela não estava muito longe do balneário, segundo o relato de amigos. "Telma carregava no pescoço um cordão com a chave de casa, que pode ter sido usado pelo assassino para a esganadura. A filha dela, de 18 anos, ficou em casa com o namorado e com outros familiares vendo o jogo", diz Mari.

Vizinhos dela ficaram indignados com o crime. "Telma era conhecida na praia, sempre fazia suas caminhadas pela orla. Quando soubemos do caso, ficamos abestalhados", afirma o vizinho Antônio Manoel Bernett. Ele tem casa em Shangri-lá há 30 anos e diz que antigamente o balneário era tranquilo. Dava para deixar a casa aberta e sair para a praia. Atualmente, Bernett diz que está muito perigoso. Segundo ele, é comum ver usuários de drogas. "Ano passado assaltaram nossa casa. Um homem entrou pela janela e levou cerca de R$ 300 que estavam dentro da carteira da nossa filha", afirma. Agora os netos dele estão passando as férias na praia, mas todos estão receosos. "A preocupação aumentou depois da morte dela."

Violência

Uma outra amiga de Telma, que tem casa no litoral, mas não quer ser identificada, conta que na última temporada foi assaltada e violentada no balneário Atami, que fica ao lado de Shangri-lá. "Um homem chegou e foi pegando a minha bolsa. Falei para ele que não daria e ele puxou e me agrediu. Foi horrível", diz. O acusado foi preso. Segundo ela, o agressor era fugitivo de uma penitenciária de São Paulo.

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