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A professora Maria Aparecida Fernandez, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), apostou o futuro de 13 mil pessoas do município de Nova Esperança, no Norte do Paraná, envolvidas na criação e comercialização do bicho da seda, no Prêmio Santander Banespa de Ciência e Inovação. Apostou e ganhou R$ 50 mil na categoria de serviços, para aprimorar a pesquisa sobre o genoma do bicho e encontrar as melhores amostras para cruzá-los e gerar híbridos comerciais.

O estudo irá contribuir para a revitalização da Associação dos Sericicultores de Nova Esperança, que produz 90% dos casulos do país e ampliará a oferta de híbridos para a produção no mercado brasileiro. A pesquisa analisa a variedade genética e a resistência aos vírus, buscando avanços no desenvolvimento da biotecnologia e da manipulação da espécie.

Outro projeto paranaense foi vencedor na categoria de Responsabilidade Social. A professora Naína Perri, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisou a elaboração de um sistema integral de saneamento para a Vila das Peças, comunidade de pescadores artesanais no município de Guaraqueçaba, Litoral do Paraná. A grande novidade é que o projeto é baseado na responsabilidade social de empresas e da educação ambiental da comunidade.

O primeiro passo foi construir uma caixa d’água com capacidade de 30 mil litros com a participação de voluntários, da entidade Engenheiros sem Fronteiras e da Sanepar. O próximo é criar um sistema de coleta de lixo reciclável, e depois o tratamento de esgoto.

Serão feitas várias estações de tratamento por zona de raízes, possibilitando que a água poluída seja processada por plantas que se alimentam dela. "Com o prêmio vamos poder implantar as duas últimas fases do projeto", explicou a professora Naína. As professoras vencedoras foram selecionadas entre 36 finalistas de 1.085 inscritos.

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