São Paulo Professores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram ontem, em assembléia que reuniu 300 docentes, entrar em greve em apoio à reivindicação dos estudantes que invadiram há 21 dias a reitoria.
Os manifestantes se posicionam contra medidas da gestão José Serra (PSDB) para o ensino superior, que, segundo eles, atacam a autonomia das instituições. O governador e os próprios reitores negam que isso esteja ocorrendo.
A decisão dos docentes se soma às greves aprovadas na semana passada por alunos e funcionários. "A ocupação da reitoria acelerou a nossa greve", disse o presidente da associação dos docentes da USP (Adusp), César Minto.
Além das críticas ao governo, cada categoria possui pautas específicas. A dos estudantes tem 17 pontos, que inclui melhoria nas moradias e reforma de unidades. Já docentes e funcionários reivindicam reajuste de 3,15%, além de uma parcela de R$ 200 a toda a categoria.
Os alunos criaram um "Exército Rosa Choque", responsável pela produção de centenas de flores de papel crepom que devem ser usadas em uma manifestação caso a Polícia Militar tente desocupar o prédio. Centenas de flores já estariam prontas e guardadas. O objetivo é mostrar que a ocupação é pacífica. Os estudantes garantem que não pretendem reagir com violência.
Os professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram ontem também entrar em greve. Cerca de 90 pessoas participaram do encontro. A instituição possui 1.700 professores, 34 mil alunos e 7.500 funcionários. A pauta de reivindicações é a mesma da USP.
Polícia Federal
Cerca de 13 mil servidores entram hoje no terceiro dia de greve da Polícia Federal em todo o país. Representantes do Ministério do Planejamento têm reunião hoje com funcionários da PF para tentar negociar o fim da greve.
Uma das saídas poderá ser pagar parte do reajuste acertado com o governo em 2006 no início do ano que vem. Os policiais querem receber pelo menos 10% ainda neste ano.
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