Após 115 dias de paralisação, os professores da rede estadual da Bahia decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (3), suspender a greve da categoria. Apesar do término do movimento, as lideranças grevistas afirmam ainda não ter chegado a um acordo com a administração estadual e dizem que vão continuar negociando com o governo.
"Vamos fazer nova assembleia em um mês e podemos retomar a greve", disse o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira. Depois da assembleia, realizada no Colégio Central, um dos maiores de Salvador, os professores seguiram em passeata até a Praça Castro Alves.
Os professores reivindicam reajuste salarial linear de 22,22% para toda a categoria, mesmo índice concedido pelo governo aos docentes sem nível superior, para que fossem enquadrados no novo piso nacional. Aos demais, a administração pública ofereceu 6,5% de aumento - o mesmo recebido pelo restante do funcionalismo público estadual - e duas progressões de carreira, em novembro e em março, mediante participação dos professores em cursos de qualificação. Com os avanços, segundo o governo, os reajustes chegariam entre 22% e 25%.
As aulas recomeçam na rede na segunda-feira e a Secretaria de Educação não descarta a possibilidade de o ano letivo seguir até fevereiro para que a carga horária obrigatória seja cumprida até o início das aulas de 2013. Além disso, as aulas nas escolas estaduais devem ser realizadas todos os sábados. Cerca de 1,1 milhão de estudantes foram prejudicados pela paralisação.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora