Ponta Grossa Reunidos em assembléias na tarde de ontem, os professores das universidades estaduais do Paraná decidiram por manter as negociações com o governo sem deflagrar greve por tempo indeterminado. Apenas as universidades de Cascavel e de Ponta Grossa optaram por paralisações em dias determinados. A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) terá uma paralisação por três dias, não realizando mais aulas nesta semana e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) suspenderá as aulas na próxima quarta-feira, dia 8.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) optou por aguardar até 16 de outubro, quando haverá outra assembléia. "Vamos dar uma chance para que o grupo de trabalho que o governo propôs estude uma reformulação dos planos de cargos e salários", explicou o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Sidinei Silvério da Silva. Participaram da assembléia 519 docentes e 92 técnicos.
Em Londrina, os professores negaram o indicativo de greve e farão uma nova assembléia na próxima terça-feira para discutir outras formas de mobilização. Cerca de 70% dos mais de 300 professores participantes definiram pela manutenção das aulas.
Na Unioeste, os professores decidiram realizar greve por tempo determinado, de três dias, a partir de hoje. Segundo o presidente do Sindicato de Docentes da universidade (Adunioeste), Luiz Fernando Reis, a categoria promoverá outras discussões para manter a mobilização por melhores salários. "Eu não tinha dúvida de que os professores aprovariam a greve. Só não sabia se seria por tempo determinado ou indeterminado", disse.
Já os professores da universidade de Guarapuava adiaram a decisão sobre a greve para 8 de agosto. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Adunicentro), Denny da Silva, os professores acharam precipitado a adesão nesse momento.
A UEPG fará a paralisação na próxima quarta-feira como uma forma de mostrar a insatisfação por parte dos professores. O presidente do Sindicato dos Docentes da UEPG (Sinduepg), Sérgio Gadini, defende o reajuste alegando que o Paraná acaba perdendo muitos professores para outros estados por conta dos salários inferiores. Segundo ele, um profissional com doutorado em outros estados, como Mato Grosso e Santa Catarina, ganha em média de R$ 2 mil a mais que o mesmo profissional no Paraná. E em São Paulo, esse a diferença é de R$ 1.200 a mais.
A principal reivindicação do professores é a reposição salarial que pode chegar a 54%, dependendo da qualificação do professor. O governo já deu um reajuste de 6,57% e diz que diálogo com os professores será sempre mantido.
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