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Professores esperam que população envie mensagens aos deputados contra o "pacotaço". | Luiz Carlos da Cruz/Especial para a Gazeta do Povo
Professores esperam que população envie mensagens aos deputados contra o "pacotaço".| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Especial para a Gazeta do Povo

Veja quais medidas o governo quer aprovar no "pacotaço"

Projetos enviados pelo governo Beto Richa (PSDB) à assembleia pretendem cortar alguns benefícios do funcionalismo público.

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Adesão à greve dos professores é total, diz sindicato

Sindicato da categoria - APP-Sindicato - afirma que tanto colégios do interior como da capital estão com adesão de 100% à paralisação nesta segunda (9).

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Professores de Cascavel, no Oeste do Paraná, se concentraram na manhã desta segunda-feira (9) no calçadão da Avenida Brasil, principal via pública da cidade, para as manifestações do primeiro dia da greve da categoria. Com faixas e cartazes, eles fizeram discursos contra o pacote de ajustes do governo e cantaram versões de marchinhas carnavalescas com críticas ao governador Beto Richa (PSDB) e ao secretário de Educação do Paraná, Fernando Xavier.

Durante os protestos, eles levantaram cartazes com os números de telefones celulares dos deputados estaduais. De acordo com Daniel Matoso, do núcleo regional da APP-Sindicato, a intenção dos professores ao divulgar os contatos dos parlamentares é para que a população mande mensagens mostrando apoio ao movimento grevista. "Acreditamos que o número de telefone do parlamentar tem que ser público, ele tem que atender a população que votou nele", afirma Matoso.

Hoje pela manhã, os professores foram aos colégios, receberam os poucos alunos que se dirigiram aos estabelecimentos de ensino e entregaram a eles uma carta aos pais explicando os motivos da paralisação.

Na terça-feira (10), os professores de Cascavel irão se concentrar em praça pública enquanto os deputados votam o pacotão de medidas que afeta a categoria. Matoso diz estar confiante de que o pacote será derrubado na Assembleia Legislativa ou retirado de pauta. Segundo ele, a APP também é contra emendas ou modificações no pacote. "A gente não quer emendar aquilo que nos faz mal", afirma.

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