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apesar da paralisação

Professores em greve ministram aula na rua em Cascavel

Apesar da greve, professores da rede estadual de Cascavel fazem um ‘aulão’ na rua para os alunos que estão no terceiro ano do ensino médio. | Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
Apesar da greve, professores da rede estadual de Cascavel fazem um ‘aulão’ na rua para os alunos que estão no terceiro ano do ensino médio. (Foto: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo)

Professores estaduais em greve decidiram levar o conteúdo que aplicam em sala de aula para a rua nesta sexta-feira (22) em Cascavel, no Oeste do estado. Desde as 9 horas, vários professores se revezam ministrando aulas para alunos que irão fazer o vestibular e prestar o Enem em 2015. Mais de cem estudantes de diversas escolas estaduais participam das atividades, que se estenderão até a noite.

O professor Daniel Matoso, do núcleo regional da APP-Sindicato, disse que essa é uma forma de levar o conhecimento aos alunos e demonstrar que a categoria também está preocupada com a educação. Segundo ele, é um ato de cidadania envolvendo professores e estudantes. “Veja que coisa bonita, mais de cem alunos prestigiando o evento”, diz.

Os estudantes que foram à rua para estudar demonstraram preocupação com o tempo perdido em função da greve, mas dizem apoiar os professores. “Os professores estão demonstrando que estão preocupados com a nossa formação”, diz Igor Henrique Pacheco, aluno do Colégio Costa e Silva. Para ele, os estudantes que foram para a praça estão comprometidos e querem, de fato, estudar. “Quem veio aqui é porque está interessado no estudo mesmo. Na sala, sempre tem aqueles que não estão interessados”, diz. Igor defende a greve e afirma que os professores estão apenas buscando os seus direitos.

A aluna Elisa Segatelli, do Colégio Castelo Branco, diz que estudar ao ar livre é mais complicado porque os estudantes precisam do professor mais presente. “É mais difícil de entender o conteúdo”, afirma. Ela conta que assim que ficou sabendo que haveria aula na rua decidiu participar, pois pretende fazer o vestibular e o Enem. Elisa também defendeu a greve dos professores.

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