Cerca de 30 professores da rede estadual de São Paulo protestam desde as 10h desta segunda-feira, 13, em agenda do governador Geraldo Alckmin (PSDB), na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo. Em greve desde o dia 16 de março, os docentes pleiteiam reajuste salarial de 75,33% e melhorias nas condições de trabalho. Os professores reclamam de falta de diálogo com o governo estadual.
Esta é a primeira vez em que Alckmin participa de uma agenda pública depois da morte de seu filho mais novo, Thomaz Alckmin, em um acidente de helicóptero.
Em frente ao local onde o governador apresenta a perfuração do primeiro poço de ventilação da futura Linha 6-Laranja do Metrô, os professores gritaram frases como “A greve continua, Alckmin, a culpa é sua” e carregaram cartazes e faixas.
Duas viaturas da Polícia Militar acompanham o protesto no local.
O senador José Serra (PSDB) participa da agenda, além de deputados estaduais e federais do PSDB. O grito dos professores, que usam megafone, incomoda os parlamentares, que frequentemente olham para o portão e trocam cochichos sobre a movimentação.
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