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Os professores da rede estadual de educação vão parar as atividades no dia 19 de março, a decisão foi tomada neste sábado na assembleia estadual da APP-Sindicato.A categoria quer movimentações para a campanha salarial de 2014, na qual se cobra o reajuste do piso nacional e a implementação efetiva dos 33% de hora-atividade. Um novo sistema de saúde para o atendimento dos servidores públicos do estado também entrou na pauta de reivindicações.

Embora tenham aprovado a paralisação, os professores do estado não acataram a proposta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que defende três dias de greve em todo o país. Como alternativa, os participantes da assembleia aprovaram ações de mobilização nos dias 17 e 18, em preparação à paralisação do dia 19.

No dia 17, debates serão promovidos em cada escola e um documento com a pauta de reivindicações será entregue aos prefeitos de cada município. No dia 18, a mobilização será centrada na questão da saúde dos servidores públicos e as aulas devem ter apenas 30 minutos. "Faremos atos públicos em todo o estado sobre o sistema caótico que temos hoje, e reivindicaremo um novo modelo", diz o diretor de comunicação do sindicato, Luiz Carlos Paixão. No dia 19, além da caminhada no Centro Cívico, a APP deve enviar delegações para a mobilização nacional, em Brasília.

Hora-atividade

Durante a assembleia, a APP reforçou a campanha pela prática efetiva da hora-atividade, tempo destinado ao professor para o preparo da aula, fora de sala. O sindicato tem orientado os professores a dispensarem os alunos uma hora antes do horário normal, em pelo menos um dia da semana, para que os 33% de hora-atividade sejam cumpridos.

De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato, a prática teve início há duas semanas e deve ser mantida, pelo menos, até a próxima assembleia, no dia 29 de março.

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