Professora saiu da UTI e passa bem
A professora Ana Paula Marino Cezar, esfaqueada enquanto lecionava nesta quinta-feira (4), em Piraquara, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Angelina Caron. De acordo com a assessoria do hospital, ela foi transferida para a enfermaria e passa bem.
Cerca de mil pessoas participaram de uma manifestação em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã desta sexta-feira (5). As aulas foram canceladas no Colégio Estadual Ivanete Martins de Souza, no bairro Guarituba, e o grupo parou o trânsito, em protesto contra a violência. O ato acontece um dia depois de uma professora ser esfaqueada enquanto lecionava na na escola.
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A Rodovia Leopoldo Jacomel ficou fechada durante cerca de 40 minutos e, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), não houve registro de congestionamento no local. De lá, o grupo partiu para a Câmara dos Vereadores de Piraquara, onde uma audiência pública foi organizada para debater o caso e discutir formas de prevenir a violência, a partir das 13 horas.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato), Hermes Silva Leão, explica que "de manhã foi para colocar a indignação a público, denunciar; já, à tarde, é para pensar um conjunto de ações do poder público para trabalhar com a juventude e fortalecer as redes de proteção social".
O caso
Uma professora de Inglês foi esfaqueada na manhã de quinta-feira (4) enquanto lecionava, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com testemunhas, um aluno do 9.º ano, de 14 anos, levantou durante a aula e esfaqueou a docente, que escrevia no quadro negro no momento da agressão. O menino foi apreendido pela Polícia Militar no início da tarde de quinta e levado para a Delegacia de Piraquara. A professora foi levada em estado grave ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.
Próximos passos
Os manifestantes podem organizar uma carreata em Piraquara ainda nesta sexta (5) para continuar a chamar atenção para o caso. Na segunda-feira (8), a escola deve fazer uma reunião com a comunidade escolar para explicar o que ocorreu e acolher estudantes e funcionários, segundo informações da APP. "Os próprios educadores estão assustados, amedrontados", conta Leão.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) considera que "o fato ocorrido na escola é uma situação isolada, e frente à totalidade do número de escolas existentes na rede estadual, não representa a realidade existente na relação entre professores e alunos", segundo nota divulgada na quinta-feira (4).
Já a avaliação do APP Sindicato é de que a violência nas escolas é crescente no estado. A entidade pautou o tema no debate com os candidatos ao governo do estado ocorrido no último dia 19 e prepara um levantamento sobre boletins de ocorrência em casos de violência no ambiente escolar.
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