Professores da rede estadual de ensino fizeram uma marcha nesta quinta-feira (17) em Curitiba. O ato fez parte de um dia nacional de mobilização da categoria, que reivindica, entre outros pontos, cumprimento da lei nacional do piso.
Oposição protocola na PGR pedido de investigação e prisão de Mercadante
Leia a matéria completaA concentração começou por volta das 9 horas na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da UFPR. De lá, os manifestantes seguiram em marcha pacífica rumo ao Centro Cívico, onde fica o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Membros da APP-Sindicato foram recebidos por representantes do governo para discutir a pauta dos trabalhadores.
A APP-Sindicato disse que hoje, especificamente, não levantaria bandeiras para comentar a crise política do país, que atingiu o auge nesta quarta (16), com a divulgação de grampos telefônicos entre o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff.
No entanto, ainda durante a concentração, participantes da passeata criticaram em bom tom as interceptações, que vêm gerando polêmicas desde que foram divulgadas, na tarde desta quarta. “Os grampos telefônicos são uma vergonha”, diziam.
Do caminhão, os membros da APP alertaram para manter a caminhada em paz e orientaram que não houvesse revide caso chegassem provocações até o grupo.
A marcha provocou lentidão no trânsito da Barão do Rio Branco e também nos arredores da Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico
Reivindicações
No âmbito das reivindicações nacionais, os professores pedem pelo cumprimento da lei nacional do piso; e protestam contra a militarização e a entrega das escolas às organizações sociais – o sindicato usa o exemplo do plano elaborado pela Secretaria Estadual de Educação de Goiás, que terceiriza a gestão de escolas estaduais. Já a pauta estadual protesta contra o parcelamento de salários, a reorganização das escolas e o desvio de recursos da educação, apurado pela Operação Quadro Negro.
De acordo com a APP, o governo estadual não vem cumprindo a lei do piso nacional – o Ministério da Educação (MEC) definiu o piso da categoria para 2016 em R$ 2.135, para uma jornada de 40 horas, mas o governo estadual estaria pagando R$ 1.917. Além disso, o estado teria um débito de cerca de R$ 100 milhões de reais para com os educadores, devido ao atraso de pagamentos.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) não confirma os valores. Segundo a pasta, um professor em início de carreira no magistério do Paraná recebe remuneração de R$ 3,6 para jornada de 40 horas semanais, nível I da carreira, com licenciatura plena. “No Paraná, a remuneração aumentou pois em janeiro foi concedido reajuste de 10,67% aos servidores.”
Em relação às outras reivindicações dos professores, a Seed apontou que a terceirização e a entrega de escolas a organizações sociais não ocorrem no Paraná e que a secretaria já protocolou dois pedidos de concursos.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião