Com panfletagem e distribuição de balões às crianças, os professores da rede municipal de ensino se reuniram no Parque Barigui , em Curitiba, na tarde deste domingo (18) para chamar a atenção da população às reinvindicações da categoria. Depois de terem feito uma paralisação de dois dias na semana passada, professores aguardam proposta da Prefeitura, prometida para a próxima quarta-feira (21), e realizam assembleia na sequência.
Durante a manifestação, os visitantes do parque foram convidados a aderir ao abaixo-assinado pela prioridade para a Educação, que deve ser encaminhado ao prefeito Luciano Ducci. Só no Barigui foram coletadas cinco mil assinaturas; a meta é ultrapassar 30 mil.
Para o próximo ano, uma das reinvindicações dos professores já teve a implantação confirmada. Todos terão direito a um terço do trabalho destinado à hora-atividade, ou seja, tempo fora da sala de aula para atividades como atualizações e preparação de avaliações.Até que as outras reinvindicações sejam atendidas, professores devem continuar em "estado de greve", sem interromper as aulas. "Estamos em vigília aguardando o retorno da prefeitura. Mas a qualquer momento podemos voltar com a greve", afirmou Gabriela Dallago, da diretoria do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac).
Além da implantação da hora-atividade de 33,33%, professores pedem melhores condições de trabalho, melhor atendimento à saúde e a incorporação ao salário das gratificações do Programa de Produtividade e Qualidade (PPQ).
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