Assustados com os recentes casos de violência nas escolas estaduais de Londrina, no Norte do Paraná, professores, pedagogos e diretores dos colégios se reuniram na tarde desta terça-feira para tentar dar um basta no problema. Eles pedem mais segurança para evitar novos casos.
O caso mais grave ocorreu na semana passada, quando um aluno de 18 anos quebrou o braço da professora com uma barra de ferro dentro da escola. Ela, que prefere não se identificar, está de licença se recuperando da agressão e mesmo com 28 anos no magistério a professora não sabe se volta para a sala de aula.
A professora registrou queixa na delegacia e abriu um processo contra o aluno. "Estamos acostumadas a lidar com alunos e não com marginais", disse em entrevista ao Paraná TV. A iniciativa dela motivou outros professores a denunciar casos de violência ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato).
Nelson Antônio da Silva, presidente do sindicato, conta que uma professora não escreve mais no quadro para não ficar de costas para os alunos - com medo de ser agredida. "Ela prepara o material de aula em casa para ficar sempre de frente para os alunos", comenta.
Uma outra professora, que também registrou queixa na delegacia, disse que teve o carro todo riscado depois de um desentendimento com um estudante. A diretora Lucia Cortez Matins contou que um aluno jogou ela no chão. "Ele me jogou e eu cheguei a bater com a cabeça no chão", relata.
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