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Cerca de 500 professores da rede municipal de ensino de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, protestaram ontem à tarde na frente da prefeitura da cidade. Eles reivindicam reajuste salarial – atualmente, o salário é de R$ 401. Tomando como base o salário mínimo regional de R$ 437, sancionado em 16 de maio pelo governador Roberto Requião, os professores não descartam a possibilidade de entrar em greve.

O prefeito de Fazenda Rio Grande, Antônio Wandscheer (PPS), diz que o município não tem condições de equiparar os salários. Ele propõe liberar em junho metade do 13.° salário e um terço do valor referente às férias. Em janeiro, concederia um abono de R$ 50. "O município tem uma arrecadação pequena. Vamos discutir o orçamento para 2007 e investir o máximo no funcionalismo", prometeu.

Os professores fazem assembléia amanhã. A tendência é a rejeição da proposta. "Tenho vergonha de dizer que sou professora", disse Simone dos Santos Rodrigues. A diretora de escola Ivani de Oliveira Ferreira é formada em Pedagogia e tem pós-graduação. Ganha os R$ 401 e uma gratificação de 40%. "A gente fica indignado quando recebe", disse. Fazenda Rio Grande tem cerca de 730 professores.

Vigília

Termina às 13 horas de hoje a vigília de professores e funcionários da rede estadual de ensino, na frente do Palácio Iguaçu. Eles exigem a equiparação dos salários dos professores com outros servidores com formação superior e a aprovação do Plano de Carreira dos funcionários da educação.

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