Servidores públicos do Paraná permanecem em vigília em frente aos Núcleos Regionais de Educação (NREs) ligados à Secretaria de Estado da Educação (Seed) na manhã desta terça-feira (26). A ideia, segundo a APP-Sindicato, entidade que representa os educadores, é impedir a entrada de funcionários nas repartições.
O núcleo de educação em Curitiba funciona dentro do prédio da Paranaprevidência, órgão do governo estadual que administra o fundo de previdência dos servidores públicos. Lá, de acordo com o sindicato, o bloqueio é parcial. Apenas funcionários do órgão, localizado no bairro São Francisco, estariam entrando no local para trabalhar.
Não há prazo definido para o fim da vigília. A categoria protesta contra o lançamento das faltas dos professores, em greve desde o último dia 27. Eles também protestam contra punições a diretores de escolas que optarem por não enviar as faltas aos núcleos de educação.
A principal bandeira da greve dos professores tem relação com o índice de reajuste da data-base dos servidores públicos. O funcionalismo cobra no mínimo a correção inflacionária, de 8,17%. Já o governo estadual diz que não há caixa para conceder tal índice.
Pressionado pela própria base aliada na Assembleia Legislativa do Estado, o governo estadual agora estuda uma nova proposta de reajuste. Desde as 9h30 desta terça-feira (26), o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, está reunido com os deputados estaduais da base para discutir o tema. A reunião acontece no gabinete da liderança do governo no Legislativo.
