A universidade privada não precisa ser salva. Essa é a opinião do presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), professor Hermes Figueiredo. Para ele, a criação do Programa Universidade para Todos (Prouni) foi uma parceria entre o poder público e as universidades particulares que beneficiou igualmente os dois lados. "A iniciativa privada sempre andou com as próprias pernas. O Prouni veio ajudar a sanar uma defasagem histórica da educação superior brasileira", diz Figueiredo.
O presidente do Semest avalia que investir maciçamente na educação superior aprofundaria ainda mais a distorção do ensino brasileiro. "Países desenvolvidos universalizaram o ensino básico há mais de um século. Nós não fizemos isso. O acadêmico custa caro e ainda temos um gargalo no ingresso no ensino médio. O que deve ser prioridade?", questiona.
Figueiredo ressalta ainda que a maioria das matrículas no ensino superior brasileiro está nas instituições privadas. Enquanto há apenas 615 mil vagas nas federais, nas particulares há 3,6 milhões. "Hoje, apenas 13% dos jovens com idade entre 17 e 24 anos estão nos bancos acadêmicos. Sem as particulares, esse índice seria de menos de 5%". Uma pesquisa do Semesp mostrou que cerca de 80% da força de trabalho no mercado vem da rede privada. "Já temos falta de mão de obra. Imagine como seria."
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