Grupo Ciclovida| Foto:

O programa Ciclovida foi formalizado como projeto de extensão da UFPR em 2008 e tem como objetivo transformar a universidade em um núcleo irradiador de uma cultura de mobilidade urbana mais sustentável com ênfase no uso da bicicleta.

Hoje, participam dele os cursos de Psicologia, Arquitetura e Urbanismo, Educação Física, Engenharias Ambiental, da Produção, Elétrica e Civil, Design, Direito, e também o Setor de Educação Profissional e Tecnologia e Setor Litoral, a fim de promover uma nova cultura de mobilidade urbana.

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Andar de bicicleta em Curitiba ficou mais fácil. A ajuda vem de uma cartilha lançada na semana passada pelo programa de extensão Ciclovida, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que fornece diferentes dicas para o cotidiano dos ciclistas da cidade. No material, disponível no site do grupo, é possível ter acesso a informações que vão desde onde encontrar lojas de bicicletas até a identificação dos espaços cicloviários existentes em Curitiba.

Essa não é a primeira inovação do Ciclovida. Há cerca de quatro anos, o grupo lançou o programa "Simulador de Benefícios da Bicicleta", que consegue fornecer até dez bons motivos para que você queira deixar o carro na garagem ou fugir do transporte coletivo.

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No programa, que foi disponibilizado no site do Ciclovida em 2012, você informa a distância de sua casa até o destino pretendido e o número de vezes por semana que gostaria de fazer o trajeto de bicicleta. Automaticamente o sistema gera cálculos relacionados ao número médio de calorias que seriam gastar no trajeto com o uso da bicicleta, quanto você economizaria de combustível ou passagem de ônibus, o tempo médio do percurso, a quantidade de gases poluentes que deixariam de ser emitidos anualmente, entre outras razões que podem motivá-lo a pedalar.

"A intenção do programa é mostrar alguns benefícios do uso da bicicleta. A pessoa pode verificar as vantagens do uso pelo lado financeiro, da saúde e ambiental. A ideia de criar o simulador é sensibilizar as pessoas por algum desses lados", explica José Carlos Assunção Belotto, coordenador do programa. "Impacta bastante, porque quando você calcula vê que dá um volume considerável de dinheiro, de poluentes, então, com isso, já conseguimos alertar muitas pessoas. Infelizmente é o lado financeiro que mais pesa, mas já vale".