Cancelado em fevereiro, o Programa da Saúde da Família em Maringá ganhou na semana passada mais dois meses de sobrevida, até que a prefeitura encontre uma nova instituição para assumir o trabalho. O PSF tem 452 funcionários divididos em 54 equipes que fazem o atendimento em domicílio, com atendimentos de casos de hipertensão, tabagismo, pré-natal, obesidade, aids, diabete, entre outros.

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Problemas no cadastramento de pacientes podem ter gerado prejuízos de até R$ 700 mil em repasses do governo federal. Os custos dos medicamentos são rateados entre a prefeitura, estado e união, que assume 50% dos recursos, mediante o cadastro do paciente no SUS. Alguns dos programas de atendimento do PSF de Maringá não tem registro de usuários desde 2003.

Diante da crise, o prefeito Silvio Barros (PP) pediu 90 dias de prazo para encontrar uma nova Organização Social Civil Pública (Oscip) para assumir o programa. O PSF era coordenado pela Santa Casa de Misericórdia. O problema também será debatido durante o I Seminário Maringá Saudável, de 9 a 11 de agosto.

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