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Separar a fronteira de Curitiba com algumas das cidades da região metropolitana, como Colombo e Araucária, é missão impossível. Com o passar do tempo, a conurbação entre os municípios foi se construindo até chegar ao estágio atual. Por esse motivo, a questão da violência na capital não pode se dissociar do grande crescimento dos municípios vizinhos.

"Nós sabemos que é preciso agir na região metropolitana. Ajudei a montar nas prefeituras de Colombo, Araucária e Fazenda Rio Grande projetos semelhantes aos criados pela nossa secretaria", explica Fernando Francischini, secretário municipal Antidrogas. Os programas implantados seguem os mesmos moldes dos da capital.

As iniciativas também começam a chegar a cidades do interior do estado. Neste ano, Francischini foi convidado por mais de 50 municípios para expor os projetos de Curitiba. Em 17 deles, foram implantadas medidas focando na prevenção e no tratamento da drogadição. "É preciso agir, sobretudo, nas cidades de fronteira, que é por onde as drogas chegam ao Brasil", avalia. A intenção é ampliar para 25 o número de cidades com programas antidrogas até o meio de 2010.

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