O advogado de defesa dos policiais do delegado Rubens Recalcatti e dos sete investigadores acusados, Cláudio Dalledone Júnior, afirmou que não há material biológico nos projéteis, o que indicaria que as balas não passaram pelo corpo de Ricardo Geffer, suposta vítima de execução.
“Não há substância biológica incrustrada no projétil. Isso mostra que na troca de tiros os disparos do Geffer foram no chão. Não existe nada de absoluto em processo criminal. Tudo é relativo. Aquela reprodução simulada nem se aproxima em dizer o que foi a dinâmica dos fatos”, afirmou o advogado.
Na avaliação do advogado, o exame de confronto balístico aponta que aqueles projéteis encontrados são os mesmos lançados pelo cano da pistola apreendida no poder de Geffer. “Demonstra que houve sim disparos, que Geffer foi autor destes disparos e que ele portava duas pistolas”, disse.
O defensor também criticou o uso de testemunhas que seriam ligadas à vítima pelo Gaeco. “O MP tem o relato dos acompanhantes do Ricardo Geffer e são pessoas absolutamente comprometidas com ele, com o crime e com a mentira que tentam fazer crer. “Isso demonstra mais uma vez que isso não foi uma apuração, foi um encadeamento de fatos que comprometem a verdade e deixam claro a hostilidade que o Gaeco tem para com a Polícia Civil do Paraná”, afirmou. O advogado de Mauro Sidnei do Rosário foi procurado mais uma vez e, novamente, preferiu esperar para se manifestar.