A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou ontem um projeto de lei que torna obrigatório o uso de detectores de metais nos acessos de passageiros às plataformas de embarque das estações rodoferroviárias do Paraná.

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A proposta analisada ontem determina que os passageiros deônibus de viagem terão de passar obrigatoriamente pela inspeção, que poderá ser feita com aparelhos fixos ou portáteis. Além de coibir assaltos, o autor do projeto, deputado estadual Edgar Bueno (PDT), espera também que haja a inibição do tráfico de armas por meio do transporte interestadual.

A inspeção será estendida às bagagens levadas pelos passageiros. Quem se recusar a passar pelo detector de metais poderá, segundo a lei, ser impedido de embarcar. Apenas as autoridade policiais poderão, após a identificação, entrar nos ônibus portanto armas. A proposta não permite ainda que passageiros embarquem fora do terminal das estações rodoferroviárias.

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Controle

O assassinato da menina Rachel Genofre, encontrada morta na Rodoferroviária de Curitiba no último dia 5, mostrou que o controle de passageiros no local é precário, conforme os próprios órgãos que fiscalizam o setor reconhecem. A suspeita, no caso da morte de Rachel, é de que o criminoso tenha deixado o corpo no local, dentro de uma mala, para pegar um ônibus, em seguida, e fugir do estado.

No atual sistema, qualquer um pode embarcar em uma viagem interestadual com um documento falso. Se a viagem for para outra cidade do Paraná, em alguns casos nem é preciso tirar xerox colorido do RG. As empresas não são obrigadas a exigir documentação para viagens de curta distância.

Policiais que investigam o caso da menina encontrada morta na rodoviária dentro de uma mala chegaram a solicitar às viações o registro de todos que embarcaram no dia em que o corpo da garota foi encontrado. Mas depararam-se com um calhamaço com nomes e documentos, sem a certeza da identidade.

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