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Projeto de revitalização do Passeio está parado

A pipoqueira Marlene Lúcia diz que o movimento no Passeio Público diminuiu recentemente. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
A pipoqueira Marlene Lúcia diz que o movimento no Passeio Público diminuiu recentemente. (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

Há um ano a prefeitura de Curitiba prometeu revitalizar o Passeio Público, mas o primeiro parque de Curitiba espaço permanece na mesma situação. Os projetos estão engavetados e sem data para sair do papel. As obras chegaram a ser discutidas em uma audiência pública na Câmara Municipal, realizada em março de 2014, mas nada de concreto foi realizado.

O poder público municipal informa que a revitalização do Passeio ficará em segundo plano, por enquanto, devido a outras obras que estão inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 –Pacto da Mobilidade, do governo federal. A assessoria da prefeitura afirma que há prazos que precisam ser cumpridos para que essas intervenções sejam realizadas.

Dessa forma, a prefeitura diz que as obras no Passeio Público serão realizadas, mas no momento não é possível especificar uma data.

O projeto de revitalização prevê a criação de uma área destinada às crianças, mais ciclovias, novos jardins e uma Praça da Música, além de uma revitalização dos viveiros e do espaço da feira de orgânicos e de uma torre de observação para melhorar a segurança no local. O plano foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

Segundo o projeto, a feira dos orgânicos, que atualmente acontece aos sábados, passará a ser definitiva, com uma estrutura fixa aos feirantes. O palco flutuante também deve ser revitalizado.

Para aumentar as áreas destinadas a pedestres e ciclistas, a circulação de veículos dentro do Passeio Público será limitada. Os postos da Polícia Militar e da Guarda Municipal serão deslocados para a área externa. Dessa forma, além de eliminar o tráfego de viaturas, haverá a possibilidade de ações policiais preventivas no entorno do Passeio.

A pipoqueira Marlene Lúcia França, que trabalha há nove anos no local, afirma que o movimento de visitantes diminuiu muito recentemente. “Tem dias que não vem quase ninguém”, diz. Ela acredita que é necessário ter mais atrações no local. “Poderia ter mais animais. É preciso alguma coisa diferente para fazer as pessoas visitarem o espaço.”

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