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A Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Câmara Municipal de Curitiba decidiu devolver ao autor o polêmico projeto que quer destinar 20% da frota de ônibus para as mulheres durante o horário de pico. A argumentação é que a medida iria gerar despesas ao município considerando que não foi "indicada a fonte específica necessária para custeio da proposta".

O vereador Rogério Campos (PSC), criador da medida, não aprovou a devolução. "Como já expliquei, não vai existir um custo adicional. Parece que [o relator] não leu o projeto", criticou. Segundo ele, a Urbs repassa uma verba de manutenção dos ônibus e que esse valor poderia ser usado para pintar os veículos com a cor diferenciada sugerida por ele, cor-de-rosa – daí o nome "panterão", em alusão ao personagem "Pantera Cor-de-Rosa".

Desde que foi apresentada, em maio deste ano, a proposta vem sendo duramente criticado. Na visão de Rogério Campos, essas críticas são feitas por pessoas que têm uma orientação político-partidária. "Eles dizem que o projeto não é o caminho, mas não apresentam outra alternativa. Quem critica está indo para o lado partidário e não para o humano", comenta.

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