• Carregando...

Responsáveis pela polinização de mais de 70% das culturas agrícolas e de 85% das plantas com flores de nossa biodiversidade, as abelhas estão desaparecendo em todo o planeta. Esse fenômeno atual deu origem a uma campanha mundial de proteção aos insetos intitulada "Bee or not to be?".

Como parte dessa ação, pesquisadores da USP em parceria com a iniciativa privada lançaram em Ribeirão Preto (SP) uma iniciativa inédita no Brasil e pioneira no mundo. Trata-se da primeira plataforma on-line por georeferenciamento que poderá dimensionar o sumiço das abelhas, conhecido como Síndrome do Colapso da Colônia. Também irá detectar quando há o envenenamento causado pelo uso de agrotóxicos nas lavouras.

A ideia partiu dos próprios organizadores da campanha, sendo um aplicativo estruturado por Lionel Segui Gonçalves, professor e pesquisador da USP de Ribeirão Preto e presidente do Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura do Rio Grande do Norte (Cetapis) - juntamente com Daniel Malusá Gonçalves, diretor de uma agência de publicidade engajada no projeto.

A solução tecnológica visa mostrar em tempo real o local e a intensidade de ocorrências envolvendo as abelhas. Para isso haverá esse canal único onde os casos poderão ser reportados e registrados, pois até então não existia um trabalho desse tipo específico para o problema que já mobiliza agricultores, apicultores e pesquisadores de várias partes do mundo, principalmente, por ter relação direta com a produção de alimentos.

Aplicativo

De acordo com os idealizadores o BeeAlert, como é chamado, é um aplicativo de fácil utilização e seguro, que pode ser acessado em qualquer computador, smartphone ou tablet. Em sua primeira versão, a ferramenta foi concebida no idioma português, mas já estão saindo as versões em inglês e espanhol. Ele começou a operar agora e a ideia é ser usado sobretudo por pesquisadores e pessoas da área que reportarão as ocorrências envolvendo o sumiço de abelhas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]