O Projeto Povo uma das principais bandeiras da política de segurança pública do governador Roberto Requião ainda está longe de atingir seus objetivos em Curitiba. Implementado há quatro anos, o objetivo do programa é aproximar a Polícia Militar da comunidade, fazendo com que os moradores de determinada localidade conheçam, saibam o nome e tenham os telefones dos policiais que atendem seu bairro ou região. De acordo com o levantamento da Paraná Pesquisas, seis entre dez curitibanos conhecem ou já ouviram falar do projeto, mas, mesmo dentre essa parcela da população, mais de 96% dos entrevistados afirmam não saber o nome dos responsáveis pelo policiamento na sua localidade.
Segundo a pesquisa, 92% dos curitibanos dizem desconhecer o número do telefone pelo qual podem fazer contato com o policiamento comunitário. Para a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o fato de 65% dos curitibanos conhecerem o projeto é um excelente resultado, "tendo em vista que a Polícia Militar tem 153 anos de existência, e um método totalmente novo, com apenas quatro anos de existência, já é conhecido pela maioria dos curitibanos."
Esforço
A Sesp também afirmou que está trabalhando para melhorar a comunicação entre a polícia e a comunidade. Segundo informação da secretaria, são realizadas, em média, dez visitas ao dia por cada viatura do Povo. Nestas visitas, são entregues cartilhas do programa com dicas de segurança e o telefone da viatura do bairro, além de um imã de geladeira ou um adesivo com o telefone do Povo do bairro.
O vereador Tico Kuzma (sem partido), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara de Vereadores de Curitiba, afirma que o Policiamento Comunitário é uma iniciativa importante, mas diz que os policiais que atuam no projeto estão sobrecarregados. "Eles não têm condições de visitar e conversar com muitas pessoas, pois a equipe é pequena e também tem de atender as ocorrências", diz.
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