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A prefeitura de Curitiba enviou para a Câmara Municipal, nesta sexta-feira (21), um projeto de lei que prevê a criação de cargos de auxiliar de saúde bucal em saúde pública e de técnico de enfermagem em saúde pública. A medida se soma a outros benefícios anunciados pelo município resultantes de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc).

Se aprovada, a proposta promoverá a migração de 2,7 mil auxiliares de enfermagem e 592 auxiliares de saúde bucal para os novos cargos, com aumento salarial de 5,41% e 5%, respectivamente. A transição prevê que os cargos, hoje de nível fundamental, passem para carreira de nível médio.

A alteração beneficia o grupo chamado pelo sindicato de "excluídos da saúde", cujas reivindicações ainda não haviam sido atendidas pelo município. No início do mês, outro projeto enviado a Câmara propõe a redução da carga horária de 40h para 30h semanais de algumas funções da categoria.

De acordo com o Sismuc, a promessa da Secretaria Municipal de Saúde era de que as mudanças fossem efetuadas ainda em janeiro. Na última sexta-feira (14), um grupo de servidores fez um protesto simbólico em frente à prefeitura para pressionar por agilidade no processo.

Ao contrário da rede estadual de saúde, que está em greve há quatro dias, a rede municipal não havia aprovado indicativo para paralisação.

O sindicato diz que falta contemplar ainda os orientadores esportivos, sociólogos e educadores sociais da rede municipal de saúde, que não foram incluídos no projeto. Segundo o Sismuc, haverá pressão para que as funções sejam colocadas no projeto enviado à Câmara por emenda.

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