Um projeto aprovado pela Assembléia Legislativa nesta semana proíbe que os governadores personalizem os símbolos oficiais para fazer marketing pessoal. Pelo projeto, do deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM), que depende de sanção do governador Roberto Requião (PMDB) para virar lei estadual, os governadores do Paraná serão obrigados a usar apenas o brasão do estado na identificação de bens públicos estaduais, imóveis, veículos, equipamentos urbanos, placas e painéis. Se sancionado, passa a valer a partir do próximo governo, em 2011.
Alvaro Dias usou como logomarca no seu mandato de governador do Paraná, de 1987 a 1991, a representação de uma casa em forma de A. Quatro anos depois, Jaime Lerner imprimiu sua marca, reproduzindo a bandeira do Paraná com uma folha que remetia ao mesmo logotipo usado por ele na sua terceira gestão como prefeito de Curitiba, de 1989 a 1992. A folhinha verde indicava o início da Capital Ecológica. Roberto Requião assumiu e mudou tudo. Adotou o Cruzeiro do Sul na posição em que as estrelas estavam no primeiro dia de 2003, data em que tomou posse como governador.
A prática não é recente e vem sendo usada há décadas por aqueles que tiveram passagem pelo Palácio Iguaçu. A maioria da população nem chega a perceber as mudanças, a não ser em casos de maior visibilidade, como nos marcos que resistem ao tempo e continuam fincados às margens das rodovias do interior.
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