Como serão realizadas em área de Mata Atlântica, as obras anunciadas pelo governo devem passar por uma série de estudos antes de sair do papel. No caso da duplicação dos trechos da PR-412, será preciso retirar grande quantidade de material orgânico da via, que deve então ser depositado em local que não comprometa o bioma. "Ali há muita turfa, um solo mole que, se não for retirado, pode afundar e comprometer a camada de asfalto colocada em cima", diz Roberto Piva, vice-presidente do Crea-PR. Já o alargamento da via do ferryboat enfrentará problemas de ordem social e econômica. Hoje, grande parte do trajeto é urbanizada. Será necessário fazer desapropriações e encontrar meios de transpor toda a rede de energia, água, telefonia e esgoto que passa pela área.
A construção da ponte sobre a baía, por sua vez, aumentará drasticamente o fluxo de caminhões em Guaratuba rumo a Paranaguá, o que pode afetar a estrutura de ruas e degradar algumas áreas. "Hoje, Guaratuba está tão urbanizada que, logo que você sai do ferry, você já encontra a cidade. Imagine centenas de caminhões cruzando as ruas a cada hora. O prejuízo pode ser maior do que o benefício", acredita o vice-presidente técnico do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Raul Ozório de Almeida.
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