O Ministério Público de Minas Gerais confirmou que o promotor Gustavo Fantini, de Contagem, ofereceu, nesta quarta-feira (4), denúncia contra os nove indiciados no caso Eliza Samudio. Porém, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não confirmaram se o promotor manteve todos os crimes relatados pela polícia.

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No inquérito concluído pela polícia no dia 29 de junho, o goleiro Bruno de Souza foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. De acordo com a polícia, devem responder pelos mesmos crimes Luiz Henrique Ferreira Romão (conhecido como Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro).

Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola e Paulista, foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

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O parecer do promotor também pede as prisões preventivas de todos os suspeitos já presos e da suposta amante do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, que ainda está em liberdade.

Todos os outros estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte e negam o crime.

Entenda o caso

Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno. A jovem não faz contato com amigos e parentes desde o início de junho.

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Até agora, não foram encontrados vestígios do corpo da jovem. Mas os delegados consideram Eliza morta. Nove pessoas foram indiciadas pelo homicídio. Todos negam participação no crime.