O promotor de Justiça Roberto Moellmann Gonçalves Barros, de 39 anos, que atuava na Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas de Curitiba, foi encontrado morto por volta das 8 horas da manhã de ontem, em sua residência no bairro do Ahú. Segundo Jussara Joeckel, perita da Polícia Científica e responsável pelo exame do corpo, o promotor foi vítima de uma facada no pescoço e teria morrido no começo da madrugada. "Não havia marcas de lesões no corpo e nem sinais de luta", afirma. A faca utilizada no crime não foi encontrada.
Moellmann foi achado por sua empregada, deitado de bruços no quarto em que a funcionária dormia quando pernoitava no trabalho. De quarta para quinta-feira, ela não dormiu no serviço. De acordo com Jussara, o promotor estaria vestido quando foi encontrado, mas, posteriormente, as roupas teriam sido tiradas pela equipe do Siate que atendeu o caso.
Um aparelho identificador de chamadas telefônicas, uma máquina fotográfica, dois aparelhos celulares e uma carteira foram levadas do local. A carteira foi encontrada à tarde, no Terminal de Ônibus do Cabral. A polícia suspeita de que os objetos tenham sido levados para simular um assalto. "Estamos no começo das investigações e trabalhamos com todas as hipóteses, mas o mais provável é que o criminoso já conhecesse a vítima", explica o delegado Jaime da Luz, da Delegacia de Homicídios.
Pelas investigações realizadas até agora, um vigia, que faz segurança privada na região em que Moellmann morava, foi a última pessoa a ver o promotor. Segundo um colega do vigia, que atua em um turno diferente e prefere não se identificar, Moellmann teria chegado em casa, de carro, por volta das 21 horas de quarta-feira. Depois disso, ninguém mais teria entrado na residência. A hipótese de que o assassino seja uma pessoa conhecida do promotor ganha força pelo fato de nenhuma porta ou entrada da casa ter sido arrombada. O computador pessoal do promotor foi encaminhado para a perícia na Polícia Científica. Segundo a polícia, as informações da máquina podem ser essenciais para elucidar o caso.
Moellmann havia se mudado para o bairro em setembro do ano passado. Era visto como uma pessoa tranqüila e de muitos amigos. "Ele fazia festas de vez em quando, mas nunca incomodou ninguém da vizinhança e sempre se deu bem com todo mundo", diz o vigia.
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