Belém O promotor de Justiça do município de Marapanim (PA), Fabrício Ramos Couto, de 37 anos, foi morto ontem dentro de sua sala no fórum da cidade com vários tiros pelo advogado João Bosco Guimarães. A vítima atuava havia dez anos na comarca e denunciou Guimarães por tentativa de homicídio contra um ex-vice-prefeito do município em 1999. Couto provocou a revolta de Guimarães quando decidiu dar andamento ao processo.
O criminoso foi preso em flagrante por soldados da Polícia Militar e levado para o município de Castanhal, a 70 km de Marapanim, onde prestou depoimento. Segundo testemunhas, Guimarães entrou no fórum e perguntou onde era a sala do promotor, seguindo direto até seu gabinete, onde entrou atirando. "Matei, vou ficar preso e sei que ele vai ficar preso, mas lá embaixo da terra também", afirmou o acusado.
O procurador-geral de Justiça no Pará, Francisco Barbosa de Oliveira, repudiou o assassinato, dizendo que todo o Judiciário paraense está perplexo e abalado com o crime. Ele esteve em Castanhal, acompanhando a necropsia de Couto. A OAB divulgou nota à imprensa condenando a atitude do advogado e informando que esse tipo de posicionamento não reflete a postura dos advogados paraenses.
O presidente da Ordem, Ophir Cavalcante, disse que vai acompanhar o caso, inclusive com intervenção do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) para penalizar o advogado pela atitude violadora dos preceitos éticos e disciplinares a que todos os advogados estão submetidos.
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