A promotora de Justiça Daniela Thomé, vítima de escuta telefônica ilegal que teria sido feita pelo policial civil Délcio Augusto Rasera, vai entrar com uma ação civil indenizatória contra o governo do Paraná por danos morais. Ela alega que o policial era de responsabilidade do estado na época em que teria executado o grampo. Quando foi preso, no dia 5 de setembro, Rasera estava cedido à Casa Civil e se apresentava como assessor especial do governador Roberto Requião.
"Ela, como vítima, tem esse direito. A minha cliente é promotora de Justiça e não pode se tornar refém do medo nem correr o risco de que haja novos grampos em telefonemas dela", afirmou René Dotti, advogado de Daniela. "Ela precisa ter liberdade para exercer sua função. E como ele (Rasera) é funcionário do governo, o estado tem de ser responsabilizado", disse Dotti.
O advogado classificou o sistema de escutas clandestinas, que estourou durante a campanha eleitoral, como "epidemia do medo". "As pessoas que participaram desse esquema de grampos no Paraná são agentes que semearam a epidemia do medo no estado. O crime organizado e um estado desorganizado são vasos comunicantes do terror e da insegurança", disse.
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