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O Ministério Público paulista ofereceu ontem denúncia contra 12 pessoas acusadas pela morte de Gabriella Yukari Nichimura, 14 anos, que caiu de um brinquedo do parque Hopi Hari em fevereiro.

Entre elas estão o presidente do parque, Armando Pereira Filho, e o gerente geral de Manutenção e Projetos, Stefan Fridolin Banholzer.

Todos foram denunciados sob acusação de homicídio culposo (sem intenção). A Promotoria pediu também o aumento da pena em um terço "pela não observância de regra técnica exigida pela profissão".

Caberá à Justiça decidir se aceita a denúncia e, com isso, abre processo contra eles.

O vice-presidente do parque, Cláudio Guimarães, que tinha sido indiciado no inquérito policial, não foi denunciado porque o promotor Rogério Sanches Cunha entendeu que ele apenas exercia funções comerciais. O técnico em eletricidade Rodolfo Rocha de Aguiar Santos também não foi incluído porque não teria contribuído para o acidente.

Foram acrescentados mais três nomes à lista de indiciados pela polícia: Fábio Ferreira da Silva e Flávio da Silva Pereira, ambos gerentes do parque, e Amanda Cristina Amador, operadora da cabine de comando do brinquedo. De acordo com a denúncia, houve falhas na implantação do brinquedo e também na operação. O relatório descarta qualquer falha mecânica.

Outro lado

O advogado que representa os funcionários do Hopi Hari não foi encontrado até o início da noite de ontem. Bichir Ale Bichir, defensor de Marcos Antônio Leal, operador do brinquedo, afirmou que não teve acesso ao relatório e assim que o tiver irá preparar a defesa.

Acidente

Gabriella morreu em 24 de fevereiro após cair de uma altura de 25 metros no brinquedo La Tour Eiffel, que simula uma queda livre. Ela se sentou em uma cadeira que deveria estar inoperante e não tinha o sistema de trava acionado. O parque chegou a ficar fechado por quase 20 dias e voltou a operar em 25 de março.

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