O Ministério Público do Rio Grande do Sul informou nesta terça-feira (26) que pretende denunciar sob acusação de homicídio doloso qualificado os quatro homens presos após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria - a tragédia que levou a 239 mortes completa um mês nesta quarta (27).
O homicídio doloso ocorre quando o réu tem intenção de matar ou assume o risco de causar uma morte.
Eles também serão denunciados sob acusação de tentativas de homicídio, segundo o promotor Joel Dutra, por causa dos frequentadores da boate que conseguiram escapar, mas se feriram.
Dois sócios da casa noturna foram detidos logo após a tragédia: Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, conhecido como Kiko. Também estão presos desde então o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo, Luciano Bonilha Leão.
Para que a denúncia seja apresentada à Justiça, no entanto, é preciso que o inquérito da Polícia Civil seja concluído. A investigação não deve ser finalizada antes do próximo domingo. Os policiais já ouviram cerca de 400 pessoas.
O promotor afirma que acompanha a investigação e mantém contato constante com os delegados responsáveis. Para ele, já há elementos para estabelecer os termos da denúncia.
Dutra diz que o caso será tratado como homicídio doloso qualificado também devido ao tipo de morte das vítimas, a asfixia.Com a conclusão do inquérito, o Ministério Público também vai decidir se apresentará denúncia (acusação formal) contra outras pessoas.
Há três semanas, em vídeo gravado por seu advogado, Elissandro Spohr disse que nunca autorizou a realização de um show com fogos dentro da boate e que, quando passou a ser sócio da boate, o local já tinha um alvará.
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