Caos e pacientes nos corredores
O problema de superlotação já passa de duas semanas. Segundo a direção do hospital, os dois últimos dias foram os piores. Na noite de segunda-feira, pessoas que necessitavam de internamento foram acomodadas em cadeiras e duas macas do Siate foram usadas para amenizar a falta de leitos. Muitos pacientes tiveram de esperar do lado de fora do hospital sem saber a hora em que iam ser atendidos. Socorristas do Siate esperaram três horas para o hospital liberar duas macas, na qual eles levaram pacientes ao HU.
Londrina - O Hospital Universitário (HU) de Londrina vai atender apenas os casos de extrema urgência, devido à superlotação da unidade. Segundo o superintendente do hospital, Francisco Eugênio de Souza, para não interromper o atendimento do PS é preciso dar vazão aos pacientes que já estão internados. "Por isso, vamos manter contato com os gestores do hospital, com a Central de Leitos da prefeitura, com o Siate e o Samu para que encaminhem somente os casos de extrema urgência", comenta.
Na manhã de ontem, segundo a assessoria de imprensa do hospital, 50 pacientes estavam internados no PS, que tem capacidade para 26 leitos. Na noite de segunda-feira, a demora e a necessidade de esperar atendimento em cadeiras provocaram a revolta dos pacientes. Setenta e duas pessoas precisaram ser internadas no hospital.
De acordo com Souza, na teoria, o pronto-socorro do HU deveria receber somente pacientes encaminhados por outros hospitais e pelos atendimentos de emergência, no entanto, muitas pessoas acabam procurando o hospital diretamente. "Algumas chegam aqui em estado grave também, mas com isso acaba todo mundo vindo para o HU, e com esta superlotação o atendimento começa a ser prejudicado", afirma.
Para o superintendente, a inauguração do novo prédio do PS, prevista para abril pela Secretaria Estadual de Saúde, aliviará o problema. Contudo, Souza ressalta que há outros motivos que levam à superlotação do pronto-socorro. "Com o tempo, a superlotação poderá voltar, pois com a melhora no atendimento mais pessoas vão procurar o HU. Por isso acredito que a ampliação dos leitos do hospital ajudará a desafogar os pacientes do pronto-socorro. É preciso também tentar criar medidas para que os municípios vizinhos sejam capazes de solucionar problemas dentro dos hospitais da cidade e encaminhar somente os necessários para Londrina", argumenta.
Souza afirma que atualmente a superlotação também já está afetando a fila das cirurgias eletivas. "Quando chegam pacientes em estado grave e que necessitam de cirurgia, eles são encaminhados diretamente para o centro cirúrgico e as pessoas que estão nas filas das cirurgias eletivas vão ficando para trás."
De acordo com o superintendente, os pacientes estão sendo atendidos na medida do possível.
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