Altônia Um dispositivo do Código Florestal Brasileiro, alterado por uma Medida Provisória de 2001, será utilizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para apressar a regularização fundiária do parque nacional de Ilha Grande, na divisa do Paraná com o Mato Grosso do Sul. Pela proposta, o fazendeiro compra a terra do ilhéu para doar ao Ibama e, com isso, fica isento de providenciar a reserva legal em sua propriedade por 30 anos.
A proposta, feita na semana passada pelo Ibama, agrada a quem espera pela indenização. Edson Alves Rodrigues é dono de 19 hectares na Ilha Grande. Ele, assim como outros cerca de mil ex-ilhéus, tenta receber a indenização desde 1997, quando o arquipélago de 78 mil hectares foi transformado em parque nacional. Rodrigues diz que o preço da terra na ilha deveria ser maior do que os R$ 15 mil pagos por cada alqueire no continente, mas um valor semelhante já resolve o problema.
O presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Altônia, Pedrinho da Mata, afirma que o grupo está ansioso pelos pagamentos, não importa de que forma eles virão. "Esse pessoal não vê a hora de ser recompensado", comenta.
Para o prefeito de Altônia, Amarildo Novato, a proposta do Ibama, além de resolver o problema dos ilhéus, vai ajudar os donos de imóveis rurais na preparação da reserva legal. "Vai cair como uma luva para todo mundo", disse.
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