A recente proposta de um aumento no salário-mínimo de R$ 437,00 para o Paraná está provocando discussões entre sindicatos dos patrões e dos trabalhadores. As forças políticas paranaenses também discutem e divergem em alguns aspectos a respeito da nova proposta.
Na maioria dos estados brasileiros, o novo mínimo vai ser de R$ 350,00, já a partir de abril. O governo estadual promete propor no próximo dia 15 de fevereiro um projeto de lei que eleva o salário mínimo para R$ 437,00 no Paraná. Se aprovado, será o maior piso regional do país, com o aumento valendo para categorias que não têm dissídio ou acordo salarial, como os trabalhadores domésticos. Mas não deve ser aplicado aos servidores públicos.
As categorias que representam os trabalhadores comemoram o possível aumento substancial no salário-mínimo. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, Sérgio Butka, um mínimo maior serviria de base para futuras negociações e reivindicações dos trabalhadores junto aos empregadores. Outro que concorda com isso é o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), Roni Barbosa. Ele afirma esperar que a proposta do governador Requião passe na Assembléia Legislativa, para corrigir distorções de diversos setores da economia paranaense que ainda pagam mínimo menor do que o estabelecido por lei.
Mas há também quem discorde. Segundo Bernardino de Carvalho, presidente do Sindicato dos Empregadores Domésticos do Paraná, a proposta é fora de hora e absurda. Carvalho assegura que o aumento vai aumentar os índices de empregos informais, já que além dos R$ 437,00 de salário, os empregadores teriam de arcar com encargos trabalhistas como transporte e FGTS que representariam um valor de 35% além do salário.
Na política, a base de oposição da Assembléia considera a medida "populista", já que 2006 é ano de eleições. De acordo com o líder da bancada oposicionista, deputado Valdir Rossoni (PSDB), os servidores aguardam há três anos o aumento prometido pelo governador que ainda não foi cumprido. Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia, Durval Amaral (PFL) vai mais além: a medida só deixará de ser "populista" se beneficiar, primeiramente, os funcionários públicos.
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