Propostas vão nortear planos de ação

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As propostas do Fórum Futuro 10 Paraná vão contribuir para os planos de ação de entidades representativas de três importantes setores – agricultura, indústria e comércio. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Federação do Comércio do Paraná (Fecomercio), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) afirmam estar analisando o documento de conclusão do fórum para selecionar idéias que poderão ser colocadas em prática a partir de 2006. "As entidades estão formatando seus planos estratégicos focadas nas principais propostas estabelecidas pelo fórum", disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.

Segundo ele, a série de debates foi uma oportunidade importante para que as entidades pudessem ouvir qual a avaliação que as bases têm em relação à situação atual do Paraná e quais os seus sonhos de futuro. "As informações colhidas durante o fórum vão possibilitar um trabalho de acordo com as realidades locais, com enfoques específicos", completou o presidente da Fecomercio, Darci Piana.

As entidades que promoveram o Fórum Futuro 10 Paraná também estudam a manutenção do comitê executivo, formado pelos presidentes das instituições, para a criação de um fórum permanente de desenvolvimento econômico, social e ambiental do Paraná. "A partir da consolidação do fórum, é preciso formar um grupo de trabalho com capacidade para transformar os anseios dos paranaenses em realizações concretas", disse o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.

"É preciso aprimorar o modelo de atuação que vai implantado após o fórum para que, em conjunto, as entidades dêem continuidade às propostas", afirmou o economista Jefrey Kleine Albers, da Faep, que integra o comitê executivo do fórum. Darci Piana defende a manutenção de um grupo técnico para fazer avaliações constantes dos encaminhamentos das ações propostas pelo evento. "A cada anos devemos avaliar os encaminhamento e, se for o caso, estabelecer novas prioridades", complementa João Paulo Koslovski.