O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso| Foto: Nelson Jr./STF
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Por meio de nota oficial, nesta quinta-feira (6), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que os gastos com a segurança dos ministros “em todas as situações” são justificados por conta da “agressividade e hostilidade” que, segundo o presidente da Corte, tem sido fomentada contra autoridades públicas nos últimos anos.

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“Até pouco tempo atrás, os ministros do Supremo Tribunal Federal circulavam em agendas pessoais e até institucionais inteiramente sós. Infelizmente, nos últimos anos, fomentou-se um tipo de agressividade e de hostilidade que passaram a exigir o reforço da segurança em todas as situações. As autoridades públicas de todos os poderes circulam com esse tipo de proteção seja em eventos privados, seja em eventos públicos. Porque, evidentemente, a agressão ou o atentado contra uma autoridade, em agenda particular ou não, é gravosa para a institucionalidade do país”, diz a nota. 

A nota foi publicada após a repercussão de uma reportagem da Folha de São Paulo que noticiou o gasto de R$ 39 mil com diárias pagas a um segurança que acompanhou o ministro Dias Toffoli, na semana passada, durante viagem à Inglaterra, onde o ministro assistiu à final Champions League direto de um camarote pago por um empresário.

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O jornal também listou outros gastos na ordem de R$ 99,6 mil com segurança em outra viagem de Toffoli à Europa semanas atrás. As despesas com a viagem mais recente do ministro estão listadas no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

Procurado pelo jornal O Globo, o ministro disse que pagou hospedagem, passagens e outras despesas da viagem mais recente com recursos próprios. Durante o período da viagem, o ministro participou remotamente da sessão do STF no dia 29 de maio de 2024.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]