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Porto Alegre – Depois de quase três semanas de investigação, o misterioso caso da morte de uma jovem, em Iraí, no norte gaúcho, foi desvendado. O que possibilitou o esclarecimento do crime foi o número de série da prótese de silicone que ela usava, já que o corpo foi encontrado parcialmente carbonizado às margens da rodovia Porto Alegre–Iraí (BR-386).

A vítima, a paraguaia Emília Rebeca Medina Ruiz, de 22 anos, foi morta com um golpe de um objeto contundente na testa, antes de ter parte do corpo queimada. Emília havia feito o implante dez dias antes do crime.

Durante as investigações, uma clínica de cirurgia plástica de Chapecó, em Santa Catarina, e a importadora JMC, de São Paulo, auxiliaram os policiais no rastreamento das próteses de silicone. O nome da paraguaia veio à tona quando foi descoberta a clínica, em Ciudad Del Este, que havia comprado as próteses da empresa paulista e onde o implante foi realizado.

O suposto autor do crime, que já está preso em Ciudad Del Este, no Paraguai, é um brasileiro, com quem Emília teria viajado para conhecer o estado. De acordo com a polícia de Iraí, o suspeito deve ser expulso ou extraditado do Paraguai nos próximos dias. Um mandado de prisão temporária contra ele já foi expedido pela Justiça brasileira.

Segundo testemunhas ouvidas pelo delegado de Iraí, Antônio Maieron, o motivo da morte teria sido passional. A jovem, que era divorciada, tinha um filho e trabalhava como modelo, pretenderia acabar o romance com o brasileiro e se mudar para a Argentina.

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