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| Foto: Fernando Frazão/ABr

Cerca de mil se reuniram no Rio

Também ontem, uma manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus no Rio reuniu cerca de mil pessoas, segundo estimativas da PM, no centro da capital fluminense. Até às 21h30, nenhum conflito havia sido registrado e a manifestação seguia pacífica. A passagem dos ônibus municipais do Rio aumentou de R$ 3 para R$ 3,40. Os organizadores do protesto, do MPL ( Movimento Passe Livre), defendem a redução para R$2,50.

Os manifestantes se reuniram na Cinelândia, principal ponto de encontro das manifestações de junho no Rio, e seguiram para a Central do Brasil, um dos lugares com mais movimento de transporte público da cidade. O principal mote da manifestação foi: "Mãos ao alto, esse aumento é um assalto".

Em diversos momentos os manifestantes pediram a liberdade dos ativistas presos no ano passado com o canto repetido em outros atos: "Presos políticos, liberdade já, lutar não é crime vocês vão nos pagar".

A primeira manifestação do ano contra o reajuste das tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo teve confronto entre mascarados e PMs no início da noite de ontem, na região da Rua da Consolação, centro de São Paulo. Um grupo de manifestantes se adiantou à caminhada, ultrapassou o cordão de isolamento formado por policiais militares e tentou atear fogo em sacos de lixo na Rua da Consolação. Eles depredaram os vidros de uma agência bancária do Santander. A PM reagiu com a tropa do braço e com bombas de efeito moral. Houve tumulto, correria e alguns mascarados foram detidos.

Cerca de 2 mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, participavam da manifestação. Vários deles estavam mascarados. O grupo, que estava concentrado na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, segue em direção à Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. Cerca de 800 PMs, 110 deles da chamada tropa do braço, acompanhavam o ato. O Movimento Passe Livre (MPL) falou em 10 mil pessoas.

Pelas ruas, antes do confronto, os manifestantes chamaram a população para o protesto aos gritos de "Vem, vem, vem pra rua, vem, contra o aumento".

A Polícia Militar informou que planejou operação policial com 800 agentes "para garantir a livre manifestação de pensamento" sem que houvesse "ruptura da ordem pública, dano ao patrimônio ou outros danos", na noite desta sexta-feira. Parte do grupamento utilizado na manifestação é também conhecido como "tropa de braço", por ser especializado em treinamento de defesa pessoal e artes marciais.

Os PMs foram orientados a impedir a entrada de pessoas na manifestação com máscaras de proteção contra gases e bombas de efeito moral.

Passe livre

Durante a manhã, o MPL criticou um convite que teria recebido do comando da Polícia Militar, convocando uma "liderança" do grupo para uma "reunião de planejamento" do ato e também o efetivo chamado para acompanhar o protesto.

"Nos perguntamos porque a polícia militar precisa de um efetivo tão grande e de ameaças lançadas de antemão para garantir o direito à livre manifestação", escreveu o MPL, nas redes sociais.

A tarifa do transporte coletivo de São Paulo subiu de R$ 3 para R$ 3,50.

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