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Foz do Iguaçu

Protesto de caminhoneiros bloqueia ponte entre Brasil e Argentina por 4 h

O protesto desta manhã e início de tarde gerou filas em ambos os lados da fronteira com a Argentina | Christian Rizzi/Agência de Noticias Gazeta do Povo
O protesto desta manhã e início de tarde gerou filas em ambos os lados da fronteira com a Argentina (Foto: Christian Rizzi/Agência de Noticias Gazeta do Povo)

Cerca de 150 caminhoneiros bloquearam a fronteira entre Brasil e Argentina nesta sexta-feira (24), em Foz do Iguaçu, em protesto à greve dos servidores da Receita Federal. Com a paralisação do órgão, os motoristas estão parados na aduana brasileira e são impedidos de seguir viagem até o porto seco, que fica na BR-277.

A passagem de todos veículos entre os dois países, em ambos os sentidos, ficou interrompida das 9 às 13 horas. O impasse só foi resolvido quando os auditores fiscais da Receita decidiram suspender a greve por cinco dias, à espera do resultado das negociações com o governo. Os caminhões já começaram a ser liberados na fronteira e seguem em direção ao porto seco.

Desde o final de junho, os servidores do órgão de fiscalização estão em greve e emitem com lentidão os documentos necessários para liberar as cargas. Em alguns períodos, durante a greve, apenas 30 caminhões eram liberados por dia.

O terminal é o segundo maior porto seco do País. Em tempos regulares, 500 caminhões passam em média pelo local todos os dias.

Entre as reclamações dos caminhoneiros parados está a falta de condições da aduana para recebê-los. "Aqui na aduana não tem banheiro e estrutura para nós", disse Antônio Crick, de Foz do Iguaçu, que está na aduana desde quinta-feira (24).

Transtornos

Com a barreira, o movimento de turistas dos dois países seguindo a pé pela Ponte Tancredo Neves ficou acima do normal para o horário. As pessoas que seguiram para o país vizinho tiveram que andar cerca de 1,5 quilômetro para atravessar a fronteira.

Hospedado no lado argentino, o comerciante Eraldo Patrício, de São Paulo, atravessou a fronteira com bagagem entre a aduana de Porto Iguaçu e Foz do Iguaçu para poder seguir viagem. "Quem sofre é a população", afirmou.

No lado brasileiro, um ônibus da linha Foz do Iguaçu-Buenos Aires estava parado sem poder cruzar a fronteira. Ainda de manhã, o atraso da viagem já era de três horas. O motorista do ônibus, o argentino Daniel Soto, diz que não se surpreendeu com o bloqueio porque na argentina as paralisações nas rodovias são comuns. "Nós já estamos acostumados".

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