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Protesto de hospitais filantrópicos não prejudica atendimento em Curitiba

Faixa afixada na Santa Casa de Curitiba pede mais recursos para o SUS | Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Faixa afixada na Santa Casa de Curitiba pede mais recursos para o SUS (Foto: Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo)
Funcionários do Hospital Pequeno Príncipe vestem preto em sinal de luto |

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Funcionários do Hospital Pequeno Príncipe vestem preto em sinal de luto

Hospitais filantrópicos e santas casas de todo o país fizeram um "dia de luto" nesta quinta-feira (25) em protesto contra o repasse feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), considerado insuficiente pelas instituições. Em Curitiba nenhuma atividade foi paralisada, segundo informações da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa).

Os quase 60 hospitais do Paraná ligados à federação aderiram à manifestação, entregando panfletos à comunidade e afixando faixas com frases de protesto. Houve cancelamento de consultas agendadas e cirurgias eletivas em alguns hospitais do interior, segundo a assessoria da Femipa.

No Hospital Evangélico de Londrina, todas as cirurgias eletivas e consultas agendadas para esta quinta foram canceladas. Os funcionários do setor administrativo vestiram roupas pretas para demonstrar apoio e representar o luto.

Reivindicações

Em nota, o presidente da federação, Luiz Soares Koury, argumenta que "não estamos brigando apenas por nós, mas pela saúde de todos os brasileiros, principalmente aqueles que dependem do SUS".

Segundo balanço da confederação do setor (CMB), o maior gargalo está no financiamento da média complexidade, que utilizam ambiente ambulatorial e hospital. Reivindicações para aumentar o financiamento nesta área foram entregues à presidente Dilma Rousseff e ao Ministério da Saúde em agosto deste ano (2014), durante o congresso da confederação.

Entre as medidas pedidas está o pagamento das bolsas de residências médicas e a ampliação do Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos (PROSUS).

O setor diz ser responsável por mais de 50% dos atendimentos ao SUS e 70% dos procedimentos de alta complexidade no Paraná. Entre as instituições filantrópicas da capital estão os hospitais Cajuru e Evangélico (responsáveis por dois dos três prontos-socorros da cidade) e Pequeno Príncipe, voltado ao atendimento de crianças.

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