Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
EM CURITIBA

Protesto destrói parte do Ceasa

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

Compradores da Ceasa realizaram, durante a madrugada e a manhã desta segunda-feira (14), um protesto no local que terminou em conflito com a polícia e depredação. Os trabalhadores estavam revoltados com a mudança no horário de abertura da central, que passou das 4h para às 5h da manhã. Com esse horário, os compradores alegam não ter tempo para fazer as entregas ao mercado varejista em tempo.

Após algumas horas de protesto, em que um carro do governo estadual, o prédio da gerência administrativa e a sede do Sindicato dos Permissionários Centrais de Abastecimento de Alimentos em Curitiba (Sindaruc) foram incendiados, a Polícia Militar conseguiu conter a situação e intermediar uma negociação entre os compradores e produtores.

De acordo com a assessoria de imprensa da Ceasa, compradores, carregadores e produtores concordaram em antecipar a abertura da central em 15 minutos: a partir dessa terça-feira (15), a Ceasa passa a abrir as portas às 4h45. Esse horário será mantido pelo menos até a próxima assembleia a ser realizada com todas as categorias que trabalham no local, dia 8 de abril, quando a questão será novamente debatida.

Ainda segundo a Ceasa, em setembro do ano passado, permissionários e produtores votaram em assembleia pela abertura da central às 7 horas da manhã. No entanto, compradores, carregadores, feirantes e mercadistas solicitaram que a abertura fosse antecipada pelo menos para às 5 horas, pois com o início de funcionamento às 7 horas, o abastecimento do mercado varejista ficaria comprometido.

Fogo destruiu prédio da gerência, um carro e equipamentos da Ceasa

Protesto foi motivado pela mudança no horário de abertura da central, que passou das 4h para às 5h da manhã. Com esse horário, os comerciantes alegam não ter tempo para fazer as entregas.

+ VÍDEOS

Confusão começou de madrugada

Os manifestantes chegaram ao local às 3h30 e chegaram a impedir a entrada da PM. De acordo com o proprietário de um box da central, que pediu para não ser identificado por medo de represálias, os manifestantes invadiram o local pelo setor da Gerência do Produtor. Ele conta que a PM tentou conter a confusão, mas recuou diante do número elevado de manifestantes.

Imagens feitas pela Gazeta do Povo mostram a sede do Sindicato dos Permissionários Centrais de Abastecimento de Alimentos em Curitiba (Sindaruc), prédio da gerência administrativa e veículo do governo estadual destruídos pelo fogo ateado durante o protesto; no interior da central, alguns boxes também foram depredados.

Em relação ao motivo do protesto - o horário de abertura da central - o presidente dos permissionários atacadistas da Ceasa, Paulo Salesbram, explicou que atender ao pedido dos compradores de abrir às 4h é inviável porque a Ceasa teria de pagar adicional noturno para muitos funcionários.

Trânsito liberado, mas lento

Por volta das 10h, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) liberaram o fluxo em ambos os sentidos. O trânsito ainda fluía com muita lentidão na rodovia e imediações da Ceasa até o fim da manhã, e policiais trabalharam para separar os caminhões que ingressavam na central dos demais veículos.

Por conta do protesto, a Linha Verde (BR-116), sentidos Fazenda Rio Grande e Curitiba, ficou bloqueada por cinco horas (entre 5h e 10h), provocando um congestionamento de 10 quilômetros.

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

1 de 9

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

2 de 9

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

3 de 9

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

4 de 9

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

5 de 9

 |

6 de 9

 |

7 de 9

 |

8 de 9

 |

9 de 9

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.