Maringá – Professores e técnicos administrativos das universidades estaduais do Paraná protestaram ontem por reposição salarial . A alegação é de que os servidores tiveram perdas salariais entre 30% e 50% – dependendo da categoria – no período entre 1997 e 2006. O estado conta com 5,6 mil professores universitários.

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A manifestação ocorreu na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Oeste (Unioeste) – em Cascavel –, Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – Guarapuava. Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) não houve mobilização, já que acontecia um evento sobre projetos de pesquisas com os docentes.

A UEM foi a que apresentou menor adesão à paralisação. A universidade tem 1.392 professores e 2.697 técnicos administrativos. Porém, apenas aproximadamente 100 pessoas participaram de uma assembléia de manhã no Restaurante Universitário (RU), enquanto uma segunda reunião à tarde atraiu pouco mais de 20 participantes. "Vamos marcar uma reunião do comitê para a próxima semana", anuncia a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Ana Estela Codato Silva. "E podemos parar em setembro."

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A pró-reitora de Ensino, Sônia Benites, avalia que a adesão foi pequena em Maringá. As aulas seguiram normalment, apesar de muitos alunos deixaram de ir à universidade supondo que não haveria aula.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) informa que a Legislação Eleitoral impede que o estado conceda reajuste no período de três meses antes da eleição. Além disso, o Paraná estaria no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.