Manifestantes entraram em confronto na noite de terça-feira (13) com a Polícia Militar (PM) e seguranças do Hospital Sírio-Libanês, região central da capital paulista. O grupo, que protesta contra as parcerias privadas no Sistema Único de Saúde (SUS), tentou entrar no saguão do hospital e foi impedido pela equipe de segurança da instituição e a PM, que usou spray de pimenta. Os manifestantes pediram, então, que um dos diretores do hospital descesse até a portaria para falar sobre as reivindicações. Como não foram atendidos, o grupo tentou invadir o pronto-socorro. Houve novo confronto, cadeiras foram danificadas e novamente os policiais usaram spray de pimenta.
O Sírio-Libanês ofereceu a possibilidade de receber dois representantes do Fórum Popular de Saúde, movimento que organizou o protesto. Os ativistas disseram, no entanto, que o fórum não é uma organização horizontal e, por isso, não tem representantes ou lideranças. Após o tumulto, os manifestantes seguiram em passeata para a Secretaria de Estado de Saúde, na Avenida Doutor Arnaldo. Eles pedem a demissão do secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri. Este foi o segundo ato convocado pelo fórum, que reúne militantes e profissionais de saúde.
O ativista Paulo Spina disse que o fórum considera o Hospital Sírio-Libanês um símbolo da privatização da saúde. "A nossa manifestação é impaciente, é radical, porque nós estamos cansados das pessoas sofrerem na fila do SUS, por não ter atendimento. E a gente quer que as pessoas percam a paciência com a gente e venham para a rua", declarou.
Em nota, o Hospital Sírio-Libanês lamentou a forma como os protestos pela melhoria do SUS tem acontecido. "Em prejuízo do bem-estar de pacientes, que merecem respeito. O Hospital Sírio-Libanês tem sido um parceiro do SUS, com projetos desenvolvidos nas áreas de assistência, ensino e pesquisa", diz o comunicado da instituição.
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